O agronegócio brasileiro de horticultura ornamental: um comparativo entre os censos agropecuários (2006 e 2017)
The agribusiness of brazilian ornamental horticulture: a comparison between the agricultural censuses (2006 and 2017)
DOI:
https://doi.org/10.22167/2675-441X-2023637Keywords:
crise financeira, investimento, plantas ornamentaisAbstract
Os valores de vendas da horticultura ornamental evidenciam a variação
desse importante setor do agronegócio brasileiro. O objetivo deste artigo foi avaliar o desempenho dos valores de vendas arrecadados pelos produtores brasileiros, entre 2006 e 2017, no Brasil e nas dez maiores unidades federativas em valor de venda de 2017, adentrando em cada um dos sete grupos de produtos da horticultura ornamental. Os dados foram coletados dos censos agropecuários desses dois anos, tabelados, filtrados e processados com o uso do programa “Microsoft Excel”. Os resultados mostraram que os valores de vendas da horticultura ornamental arrecadados pelos produtores têm, como um todo, crescido, porém em alguns de seus sete grupos de produtos têm ocorrido retrações. Em relação às unidades federativas, houve variação nos valores arrecadados pela horticultura ornamental e em cada um de seus produtos. Concluiu-se, portanto, que os horticultores ornamentais demonstram potencial de crescimento, que a compreensão da dinâmica desse setor do agronegócio e o fortalecimento de pontos-chave foram essenciais para sua alavancagem, para o crescimento da horticultura ornamental e dos incrementos à economia brasileira.
References
Salerno, T.; Hatano, N.C.L. 2019. Agronegócio e seus reflexos econômicos. Revista de Gestão e Estratégia 1(1): 1-12. Disponível em: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/5069. Acesso em: 10 mar. 2022.
Andrade J.L.R.; Nunes, M.S.; Gedanken, V. 2018. Plantas ornamentais: propagação e produção. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). 1ed. Brasília, DF, Brasil. Disponível em: <https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/172-PLANTAS-ORNAMENTAIS.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2021.
Oliveira, A.A.P.; Brainer, M.S.C.P. 2007. Floricultura: caracterização e mercado. Banco do Nordeste do Brasil, Série Documentos do ETENE 16: 180. Disponível em: https://www.bnb.gov.br/s482dspace/bitstream/123456789/193/1/2007_SDET_16.pdf. Acesso em: 10 mar. 2022.
Neves, M.F.; Pinto, M.J.A. 2015. Mapeamento e quantificação da cadeia de flores e plantas ornamentais do Brasil. OCESP, São Paulo, SP, Brasil. Disponível em: <https://app.fearp.usp.br/documentos/arquivos/imprensa/8078/8078.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2022.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 2022. AGROSTAT - Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro. Disponível em: <https://indicadores.agricultura.gov.br/agrostat/index.htm>. Acesso em: 08 fev. 2022.
Marques, R.W.C.; Caixeta Filho, J V. 2003. Avaliação da sazonalidade do mercado de flores e plantas ornamentais no Estado de São Paulo. Ornamental Horticulture, 9(2). https://doi.org/10.14295/rbho.v9i2.178.
Junqueira, A.H.; Peetz, M.S. 2008. Mercado interno para os produtos da floricultura brasileira: características, tendências e importância socioeconômica recente. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental 14(1): 37-52. Disponível em: <https://ornamentalhorticulture.com.br/rbho/article/view/230/158>. Acesso em: 10 mar. 2022.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2006. Censo agropecuário 2006. Rio de Janeiro. Disponível em:<https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/9827-censo-agropecuario.html> Acesso em: 10 abr. 2022.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2017. Censo agropecuário 2017. Rio de Janeiro. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/9827-censo-agropecuario.html> Acesso em: 09 abr. 2022.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2022. Indicadores IBGE: sistema nacional de índices de preços ao consumidor: INPC-IPCA. Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/precos-e-custos/9256-indice-nacional-de-precos-ao-consumidor-amplo.html?=&t=publicacoes Acesso em 15 abr. 2022.
Fundação Getúlio Vargas (FGV). 2022. Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Disponível em: <https://portal.fgv.br/noticias/igp-m-resultados> Acesso em: 10 abr. 2022.
Brainer, M.S.C.P. 2019. Flores e plantas ornamentais. Caderno Setorial ETENE 4(95): 1-16. Disponível em: <https://www.bnb.gov.br/s482-dspace/bitstream/123456789/205/1/2019_CDS_95.pdf> Acesso em: 15 mai. 2022.
Junqueira, A H.; Peetz, M.S. 2015. Flores e Plantas Ornamentais do Brasil. Volume 1. Série Estudos Mercadológicos. SEBRAE, Brasília, DF, Brasil. Disponível em: <http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/7ed114f4eace9ea970dadf63bc8baa29/$File/5518.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2022.
Anefalos, L.C.; Guilhoto, J.J.M. 2003. Estrutura do mercado brasileiro de flores e plantas ornamentais. Agricultura em São Paulo 50(2): 41-63.
Junqueira, A.H.; Peetz, M.S. 2011. Panorama Socioeconômico da Floricultura no Brasil. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental 17(2): 101-108 https://doi.org/10.14295/rbho.v17i2.704.
Hulme, P.E.; Brundu G.; Carboni M.; Dehnen-Schmutz, K.; Dullinger, S.; Early, R.; Essl, F.; González-Moreno, P.; Groom, Q.J.; Kueffer, C.; Kühn, I.; Maurel, N.; Novoa, A.; Pergl, J.; Pyšek, P.; Seebens, H.; Tanner, R.; Touza, J.M.; van Kleunen, M.; Verbrugge, L.N.H. 2017. Integrating invasive species policies across ornamental horticulture supply chains to prevent plant invasions. Journal of Applied Ecology 55: 92–98. https://doi.org/10.1111/1365-2664.12953.
Junqueira, A.H.; Peetz, M.S. 2018. Sustainability in Brazilian floriculture: introductory notes to a systemic approach. Ornamental Horticulture 24(2): 155-162. http://dx.doi.org/10.14295/oh.v24i2.1253.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Quaestum
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.